Tem só 12 anos e de imediato é um amante do rock. Aponta maneiras. Sempre diz que adoraria de formar uma banda, mas garante que não tem madeira pra compreender a tocar um instrumento. Não é bem verdade.
Há um par de meses, seus pais lhe deram de presente por seu aniversário, o Guitar Hero. Em só duas semanas neste instante dominava a perfeição, fruto de tardes inteiras diante da tv. Então lhe propus um acordo: eu mudei durante outras duas semanas, o jogo pelo meu guitarra elétrica, com a única situação de que lhe dedicava ao aparelho as mesmas horas que tinha vindo a empregar à play. Ontem, no tempo em que o jogo continuava acumulando poeira em meu salão, concluiu o tempo.
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Ficamos e mostrou-me seus progressos. Meus melhores augúrios se tornaram realidade: meu primo de imediato toca meia dúzia de canções dos Ramones, um par de Green Day e um dos Sex Pistols. E quer que lhe preste a guitarra de duas semanas.
Menos mal que tenho outra em residência. Sempre tenho dito abertamente. Tenho anos baixando discos (bem como comprados) e chegou-se à conclusão de que deixou de ter sentido. Pelo menos em 90% dos casos. Eu fiz uma conta premium do Spotify a partir da qual, por dez míseros euros por mês, eu tenho acesso a uma vasto quantidade de música. Nem tudo está acessível, no entanto o que não consigo entrar naquele dez %. Podendo dispor dela em streaming, armazená-la carece de lógica. E quanto ao dinheiro, não só não me dói pagá-lo, entretanto que eu o faço feliz.
o que é que há coisas pelas quais vale a pena fazer um vigor. E se você acha que a música não tem feito o suficiente para tua existência como para dar-lhe por mês, o que lhe custa uma copa, assim sendo, é que não significa tal pra você.
Há anos, no momento em que isto de Internet soava chinês mandarim, era visível que as listas de vendas acaparasen os artistas das grandes multinacionais. Ao encerramento e ao cabo, para diversos, apenas havia outra opção. Quando, no ano de dois mil conheci o Napster, se abriu diante dos meus olhos um universo sem limites de cultura musical, ao alcance de um clique. Então eu vi claro: aquilo era o fim -ou quase – do artista pré-montado, os grupos convertidos em venda golpe de talões, da farsa mainstream que havia imperado durante anos.
Qualquer pessoa pode perceber, desfrutar e compartilhar música de propriedade superando os circuitos tradicionais de promoção. E, sendo assim, fazer disparar a tua cota de popularidade massiva. Hoje, uma década depois, olho os artistas que arrasaram nas listas de vendas e me pergunto o que falhou em meu silogismo disjuntivo.
Madrid. Quatro da manhã de uma sexta-feira cada. Apesto a bar, a essa querida e fétido mistura de suor e de tabaco. E eu tenho uma melopea considerável, de que, uma vez se túmulos na cama, te passam fatura, na maneira do popular “efeito roda gigante”. Não é simples descobrir um táxi na capital, a certas horas da madrugada, contudo às vezes a sorte se põe da tua fração.
Um jovem motorista de táxi me pega no Cibeles e põe rumo a minha residência. Não é um motorista de táxi cada: não escuta a Cope, nem ao menos o acidentado Falar por expressar em Ser. Não. Pelos alto-falantes do meu inexplorado motorista soa Behind the Wheel, do Depeche Mode.