A sexualidade em pessoas com diversidade funcional, intelectual e mental ainda é um conteúdo tabu: se nega, se silencia, se anula. Os especialistas consultados pela Vanguarda coincidem em que os apoios institucionais pra este grupo ainda redundam em abordagens “caridosos e paternalistas” que os afastam do direito a aceder a uma medida fundamental de tua subsistência.
mas, há propostas que procuram romper com estas lógicas e dar apoio ou ferramentas pra desenvolver estas expressões sexuais. Julia (esse não é seu nome fundamentado), trabalha há 10 anos como educadora com pessoas com diversidade, nesta hora na Fundação Pere Mitjans. Ela a todo o momento fez ruído, o silêncio que encontrou ao redor deste foco.
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Ela decidiu trabalhar como acompanhante íntima e erótica com Tandem Team depois que uma garota em um centro onde trabalhava lhe pediu que a ajudasse a experimentar um brinquedo sexual que não podia utilizar por si mesma. “Eu pensei: se a ajudo com tudo o que você deve, escovar os dentes, escolher sua roupa, comer, esta é uma indispensabilidade mais.
Imagine ter vontade e curiosidade, e não poder fazê-lo”, diz Julia. Assunção Pé, professora da Universitat Oberta de Catalunya e especialista no conteúdo, constata-se que a sexualidade “é gere habitualmente na avenida da repressão ou negação. Boa quantidade das organizações, o que evitar para impedir dificuldades de responsabilidade e os conflitos com as famílias. Apenas há alguns anos e está começando a trabalhar em serviços de suporte, aconselhamento ou assistência sexual”. Solidão Arnau Catalunha, filósofa, sexóloga e pesquisadora da UNED, reconhece que “a sexualidade é estabelecida como um problema, ao invés o que é para o resto da nação: uma medida humana”.
Por tua parcela, a psicóloga e sexóloga especializada em diversidade intelectual Gemma Deulofeu Villanueva, adiciona que “se fala por intermédio da promessa do risco e do medo, sem aproximar-se as possibilidades de prazer. A comoção que acabam tendo muitas dessas pessoas é que a expressão erótica é a toda a hora negativa”. Esses silêncios assumem maneiras muito concretas. Os relatos compartilhados Na Vanguarda sobre pessoas que vivem em centros ou em moradia de seus pais mostram que incertamente possam descobrir lá espaços de intimidade. Quando se marca a das pessoas pela dicotomia “competência” ou “incapacidade”, se lhes final da probabilidade de reconhecer-se como sujeitos sexuados e, com isto, plenos.
Assunção Pé explica que “alguns corpos são lidos como errados a partir de uma explicação do ser humano fundada em um melhor, e aqueles que se afastam nesse maravilhoso são inferiorizados e equivocados. Estas diferenças são determinadas como indesejáveis, como uma marca desacreditadora que questiona o valor daquele sujeito”.
“Se nos infantiliza continuamente e nos pensa só como objetos de cuidado”, diz Antonio Centeio, filiado do Fórum de Vida Independente e Divertad (FVID) e responsável por projeto de assistência sexual Tuas mãos, as minhas mãos . Isso acha teu correlato pela imagem que conseguem elaborar sobre isto si mesmos. Marc (o seu nome é alterado para proteger o anonimato) sentia, até há pouco, que “não tinha este direito”.
“Este tópico estava morto pra mim”, diz. Tem 29 anos e há 6, tua existência mudou radicalmente depois que um imprevisto de moto o deixou em estado de coma, com uma lesão muito sério no cérebro. Quando acordou, somente podia mover suas pálpebras, contudo a sua consciência estava intacta. O tempo lhe trouxe algo de mobilidade e inteligência de fala, a despeito de ainda hoje continuam prejudicadas. Marc tem muito pra expor, todavia custa-lhe comunicar-se com um mundo que várias vezes não tem paciência para que ele possa terminar de completar as frases. Até sem demora, na sua vida, somente existiam duas frases: “não” e “apresenta-me similar”. Maria Clemente explica que, nestes casos, “a inércia do lugar, é cessar decidindo e citando pra você.
Se você não respeita a sua voz, é um tipo de selvajaria que se desumaniza, insuficiente a insuficiente, vai tirando a sua dignidade como pessoa”. A diferença como marca excludente deixa rastros ainda mais profundas naqueles corpos onde se lapela com novas vulnerabilidades, como a pergunta de gênero e a deficiência intelectual. “Nossa extensão sexual é muito mais escondida, sempre que que os homens têm fomenta mais a liberdade, que tenham estudos e um emprego, que tenham experiências sexuais”, diz Solidão Arnau.