Para seus críticos, é tentador visualizar a vitória presidencial de Donald Trump como um problema histórico. No entanto, quando se considera o tempo de bonança e falência vivido no tempo entre 1984 e 2016, o fenômeno Trump não parece tão acidental.
Existe um ano Donald Trump causou a maior surpresa política nos EUA moderno ao criar-se as eleições presidenciais, contudo Voar pra Los Angeles, desde o deserto até as montanhas, e depois pros subúrbios da cidade pontilhada de piscinas com forma de rim, é um caminho que a toda a hora me gera uma sensação narcótica de nostalgia.
Essa foi a viagem que fiz há anos, de 30 anos, quando cumpria o meu sonho de juventude de fazer minha primeira viagem para os Estados unidos, um país que a toda a hora tinha feito a minha imaginação, como local e como idéia. Então, no momento em que entrei na sala de migração, perante a encantadora observar de Ronald Reagan, a antiga estrela de hollywood que era em vista disso presidente do estado, não se tratava de um caso de carinho à primeira visão. “Fanfarrão”: a dura avaliação de Bush a respeito Trump que a Casa Branca defendeu o presidente dos EUA
a Minha paixão tinha começado muito antes com os vídeos do Velho Oeste, programas de televisão a respeito da polícia, os quadrinhos de super-heróis e de filmes como “West Side Story” e “Grease” (“Vaselina”). Cidade Gótica me atraía mais do que Londres. O jovem de dezesseis anos que era podia recordar o nome de mais presidentes que primeiros-ministros. Como tantos recém-chegados, tive um rápido sentimento de pertença, um que nascia da familiaridade.
O Estados unidos da década de oitenta estava à altura das expectativas, desde as largas auto-estradas até os autocines e os balcões de autoatendimento dos restaurantes de comida rápida. Eu adorava a grandiosidade, a audácia, a arrogância. Vindo de um nação em que muitas pessoas aceitam tua sorte desde uma tenra idade, a potência do sonho americano parecia não apenas sedutora, porém libertadora. A mobilidade social não era uma questão que acontecia entre meus colegas de universidade.
- 12 de outubro,Nossa Senhora do Pilar, e a palmeira, em Barreda
- ano seguinte: “Digo adeus com o sentimento do dever cumprido”
- Os 14 passos que escoltar quando invistam em fundos de investimento
- um I Encontro de wikipedistas em Lima, Peru
- Choosing To Die – Documentário da BBC a respeito do suicídio assistido (2011)
Também surpreendeu a falta de ressentimento: a crença de que o sucesso era qualquer coisa digno de ser imitado mais que o invejavam. Olhar um Cadillac criava sentimentos diferentes que visualizar um Rolls Royce. As Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, foram uma etapa de celebração pros Estados unidos. Era o ano de 1984. Os Anjos eram a sede das Olimpíadas.
O boicote da União Soviética fez com que os atletas americanos dominassem o quadro de medalhas a mais que o normal. Era o verão do ressurgimento norte-americano. Após a longo pesadelo nacional do Vietnã, Watergate e a instabilidade dos reféns no Irã, o país demonstrava a sua técnica para se renovar.
Longe de ser o inferno previsivel, de George Orwell, 1984 foi um ano de celebração e otimismo. O tio Sam parecia estar feliz mais uma vez em sua própria pele. Para milhões, o que de fato era verdadeira o slogan da campanha para a reeleição de Reagan: “o sol nasce de novo nos Estados unidos”.